O novo retrato da corrida no Brasil: mais feminina, diversa e conectada
Nos últimos anos, a corrida de rua passou por uma revolução silenciosa. Esqueça aquela imagem de um grupo fechado, de gente experiente ou superatletas. De acordo com o mais recente estudo da Ticket Sports, feito com mais de 6 mil participantes em todo o Brasil, a corrida de rua se tornou, mais do que nunca, um movimento popular, inclusivo e altamente feminino.
Mas não é só isso: ela também se transformou em uma ferramenta de socialização, saúde emocional e bem-estar. E, principalmente, em uma jornada coletiva, onde comunidades e clubes de corrida vêm ganhando força como os grandes catalisadores dessa transformação.
Quem está calçando o tênis, para começar a correr?
Segundo a pesquisa, quase metade dos corredores iniciantes são mulheres. E a maioria delas começa a correr por dois motivos: emagrecimento e saúde mental. Ou seja, não é mais só sobre performance ou tempo. É sobre se sentir bem. Sobre retomar o controle do próprio corpo. E, muitas vezes, sobre começar de novo.
Além disso, 6 em cada 10 atletas iniciantes começaram a correr há menos de 3 anos. Isso mostra que estamos diante de uma nova geração de corredores, mais jovem, mais conectada e — veja só — menos preocupada com resultados do que com a jornada.
Correr para viver melhor: os verdadeiros gatilhos da motivação
Se você está pensando em começar a correr, saiba que não está sozinha. Aliás, muito pelo contrário: você faz parte de um grupo cada vez maior de pessoas que, assim como você, enxergam na corrida uma forma eficaz de aliviar a ansiedade, reduzir o estresse e até combater a solidão. Além disso, a pesquisa revelou que os principais gatilhos que levam alguém a começar a correr são os seguintes:
- Melhorar a saúde mental (destacado por mulheres acima de 30 anos)
- Emagrecimento e ganho de condicionamento
- Buscar uma atividade prática, acessível e ao ar livre
- Fazer novas amizades e se sentir parte de um grupo
E aqui entra um dado curioso: mesmo com tantos benefícios, 40% das pessoas que abandonaram a corrida disseram que o fizeram por não ter com quem correr. Ou seja, o fator pertencimento é mais importante do que muita gente imagina.
O papel dos clubes de corrida: mais do que treino, uma tribo
É justamente nesse momento que entram os clubes de corrida. Afinal, eles funcionam como uma ponte entre o “quero começar” e o “não consigo mais parar”. Mais do que apenas oferecer treinos e orientação técnica, esses clubes criam um ambiente seguro, motivador e repleto de conexões humanas. Em outras palavras, eles tornam o processo de começar a correr muito mais leve e prazeroso.
Veja, a seguir, alguns dos benefícios que um clube pode oferecer para quem está dando os primeiros passos na corrida:
- Motivação coletiva: quando bate aquela preguiça, lembrar que tem uma galera te esperando faz toda a diferença.
- Segurança: correr em grupo dá mais confiança, principalmente para mulheres.
- Orientação profissional: muitos clubes contam com assessorias e treinadores que montam treinos progressivos e seguros.
- Custo acessível: a maioria dos clubes ou são gratuitos ou têm valores simbólicos — especialmente se comparados a academias ou assessorias individuais.
- Amizades reais: em um mundo cada vez mais digital, nada substitui o abraço depois do treino, o café pós-corrida ou aquele incentivo no meio da subida.
“Mas eu não dou conta nem de correr 1km…”
Calma! Essa é, disparado, a frase mais comum entre iniciantes. E tudo bem. Começar é mais importante do que ser perfeito. A mesma pesquisa mostrou que a maioria dos corredores começou alternando caminhada com corrida leve. E isso não é só normal, é recomendado.
Aos poucos, o corpo se adapta, o fôlego melhora e — quando você menos espera — já está se inscrevendo para sua primeira prova de 5km.
E falando nisso, mais um dado animador: as provas curtas (5km e 10km) são as mais populares entre iniciantes, o que reforça que a corrida está mais acessível e democrática do que nunca.
O mito da corrida solitária: quebrado
Durante muito tempo, a corrida foi vista como um esporte solitário. Mas isso está mudando rapidamente. Hoje, ela é uma das atividades que mais formam comunidades. E o melhor exemplo disso são os clubes de corrida — como o Clube do Corre, que vem se destacando entre os grupos de incentivo à corrida para mulheres no Nordeste.
Esses clubes têm um papel social importantíssimo: acolhem, incentivam e mostram que correr não precisa ser caro, difícil ou perigoso. Pelo contrário, pode (e deve) ser leve, divertido e compartilhado.
A moda da corrida: autoestima que corre junto
Outro ponto levantado pela pesquisa foi a importância da vestimenta. Pode parecer superficial, mas não é: sentir-se bem com o que se veste tem impacto direto na autoestima de quem corre. Principalmente para as mulheres, que buscam roupas leves, confortáveis e que respeitem seus corpos reais.
É justamente nesse ponto que marcas como a Triall vêm apostando com força: unir estilo e performance, sem abrir mão de um toque de brasilidade. Tudo isso pensado especialmente para o dia a dia de quem corre sob o sol forte, encara calçadas irregulares e encontra seu ritmo nos parques urbanos espalhados pela cidade.
Começar a correr: por onde eu começo?
Se você leu até aqui e sentiu aquela vontade de calçar o tênis e sair correndo, respira fundo: o primeiro passo está, na verdade, muito mais perto do que você imagina. E o melhor de tudo é que ele não precisa — e nem deve — ser dado sozinha. Pelo contrário, caminhar ao lado de outras pessoas pode fazer toda a diferença.
Por isso, aqui vai um plano prático e direto ao ponto para começar com segurança e leveza:
- Primeiro, escolha um clube ou comunidade de corrida. Dica quente: o Clube do Corre é gratuito, acolhedor e já reúne centenas de mulheres incríveis que também estão começando agora.
- Depois, invista em um tênis confortável. Não precisa ser o mais caro da loja — o que importa é que ele encaixe bem no seu pé e proteja cada passo com carinho.
- Em seguida, opte por roupas leves, que te deixem à vontade. Lembre-se: a autoestima começa no espelho e continua a cada passada.
- Agora sim, comece com caminhada rápida alternada com corrida leve. Um bom exemplo é: 2 minutos caminhando e 1 minuto trotando, repetindo por 20 minutos. Parece simples, mas funciona!
- Por fim, celebre cada avanço. Afinal, correr 1km hoje vale muito mais do que planejar 10km no “um dia eu vou”. O progresso está no presente — e ele merece ser comemorado.
Conclusão: Começar a correr é sobre conexão
Mais do que qualquer planilha de treino, aplicativo moderno ou equipamento de última geração, o que realmente faz a diferença na vida de quem está começando a correr é, sem dúvida, pertencer a uma rede de apoio sólida e acolhedora.
Por isso, clubes de corrida como o Clube do Corre vão muito além de simples grupos de treino. Na prática, eles se tornam espaços de troca, crescimento e empoderamento. Em outras palavras, são verdadeiros catalisadores da transformação — um convite para transformar o “um dia eu começo” em “hoje eu fui”.
Além disso, eles mostram que é possível ir mais longe com leveza, segurança e, principalmente, na companhia certa.
Portanto, se você quer começar a correr, agora você já sabe por onde: ao lado de quem já está correndo — com os pés no chão e o coração na frente.
📚 Fonte: Relatório “Gerações que Correm”, pesquisa da Ticket Sports 2025.
🔗 Para participar do Clube do Corre, entre pelo link: clique aqui